Damasco me conquistou tem pouco tempo. E nem foi pela cor forte, pelo cheiro delicioso ou pelo sabor doce com toque de acidez. Nem pela polpa carnosa que pede por uma mordida.
Eu poderia ter passado a gostar de damasco depois de ter provado com queijo, ou então quando descobri que o toque especial daquele prato requintado era damasco. Mas não foi nada disso.
O que me aguçou os sentidos e me fez querer damasco todos os dias foi um beijo. Não um beijo qualquer. O melhor (e mais importante) beijo da minha vida. Um beijo com gosto de fruta escolhida, daquela que muito se procura mas pouco se acha.
O beijo dela tem gosto de damasco.
A fruta preferida dela é damasco.
Em casa nunca vai faltar damasco.
Simplesmente não vivo mais sem damasco.
8 de dez. de 2009
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